PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA ALEURITES MOLUCCANA

Autores

  • Matheus Rosa
  • Maria Eduarda Campos

Palavras-chave:

Aleurites moluccana, Efeitos, Propriedades terapêuticas

Resumo

As plantas medicinais possuem princípios ativos que podem auxiliar no tratamento de doenças. Dentre as com potencial terapêutico, destaca-se a Aleurites moluccana (AM), que vem sendo utilizada popularmente para o tratamento de gastrite, febre, dores, diarreia, asma e inflamações. Além disso, aparenta ter efeitos antibacterianos, antivirais e emagrecedores. Com o objetivo de avaliar as propriedades funcionais da AM e encontrar respostas sobre seu potencial terapêutico, uma análise foi realizada seguindo a metodologia de revisão sistemática. Assim, uma pesquisa eletrônica nas bases de dados Pubmed, Scopus, Science Direct e Bireme foi conduzida, utilizando as seguintes combinações: “Aleurites moluccana” or “candlenut” and “function” or “effects”. Foram encontradas 284 referências, sendo que 270 foram excluídas (por se tratar de artigos de revisão, anais de congresso, editoriais, teses, dissertações, notas e capítulos de livros) e 14 foram selecionadas de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos (ensaios experimentais e/ou clínicos que avaliaram as funções e/ou efeitos da AM). Observou-se que a AM pode reduzir a dor e a inflamação. Ademais, pode diminuir a nocicepção mecânica, inibindo a sensibilização provocada por lesão nervosa ou inflamatória. Ainda melhorou o processo de cicatrização, reduzindo o desenvolvimento bacteriano e viral, além de atuar no metabolismo lipídico. Conclui- se que as características funcionais e os efeitos demonstrados pela AM indicam o seu potencial medicinal. Porém, mais estudos são necessários de forma a fornecer melhor evidência científica de seus efeitos terapêuticos e potenciais efeitos colaterais.

Downloads

Publicado

2021-12-22

Como Citar

Rosa, M. ., & Campos, M. E. . (2021). PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA ALEURITES MOLUCCANA. ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 18(38). Recuperado de https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/5402