EFICÁCIA DE MÉTODOS DE ANTISSEPSIA CIRÚRGICA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES PRODUTOS E TÉCNICAS
Palavras-chave:
antissepsia, cirurgia, contaminaçãoResumo
A antissepsia cirúrgica tem o objetivo de reduzir a microbiota das mãos, punhos e antebraços. O propósito deste trabalho foi comparar a carga microbiana antes e após a antissepsia das mãos utilizando diferentes técnicas tradicionais utilizadas no Brasil e as novas técnicas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram testadas nove técnicas correspondentes aos seguintes grupos: I - clorexidine (CHX) a 2% degermante com escovação usando artefato reutilizável; II - CHX a 2% degermante usando artefato descartável; III - CHX a 2% degermante sem a escovação; IV - álcool 70% líquido; V - iodopovidona degermante sem escovação; VI - CHX a 2% degermante sem escovação, repetindo a operação; VII - fórmula 1 da OMS; VIII - fórmula 2 da OMS; e IX - álcool gel 70%. Sendo assim, em ordem decrescente, a capacidade em reduzir unidades formadora de colônia seguiu a colocação: VII (99.95%), VIII (99,93%), IX (99,57%), VI (99,47%), III (99,15%), II (98,99%), I (96,39%), V (90,62%), IV (42,69%). Com exceção do álcool 70% líquido, as demais soluções são adequadas para antissepsia cirúrgica com a metodologia empregada, sendo que a fórmula 1 da OMS contendo peróxido de hidrogênio, álcool etílico e glicerol, com a técnica de fricção sem escova e sem enxágue foi mais eficaz.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.