DINÂMICA DA TEMPERATURA SUPERFICIAL NO PERÍMETRO URBANO DE ALTA FLORESTA/MT
Palavras-chave:
Ação antrópica, anomalia climática, sensoriamento remotoResumo
Em áreas urbanas os diferentes usos da terra têm ocasionado fortes alterações no balanço do fluxo energéticos superficial, vindo assim a surgir às chamadas ilhas de calor urbano. O presente estudo objetivou analisar a dinâmica da temperatura superficial no perímetro urbano de Alta Floresta/MT, bem como suas áreas de maiores riscos de formação de ilhas de calor. Para a elaboração dos mapas temáticos foram utilizadas três imagens do satélite Landsat 5 (08/08/1984, 30/07/1998, 13/06/2010), todas referentes a orbita ponto 227/67. Através dos processos de georeferenciamento, recorte, segmentação e classificação no software SPRING 4.3 pode-se construir os mapas de uso da terra (bandas 3,4,5) e temperatura superficial (banda 6). Para a obtenção dos níveis térmicos aplicou-se o modelo algébrico proposto por MALARET et al. (1985), responsável pela conversão dos números digitais (DN) em temperatura. Os resultados indicaram fortes tendências de aumento dos níveis térmicos superficiais ao longo dos anos. Encontrando-se os maiores valores para as áreas de solo exposto e construções urbanas (29,24 - 33,25°C) e os menores para as áreas hídricas e florestais (17,93°C - 20,42°C). Constatou-se ainda nas regiões centrais da zona urbana a presença de dois ambientes com elevado potencial de formação de ilhas de calor. Conclui-se deste modo que o aumento do uso antrópico do solo tem sido a principal causa da elevação dos níveis térmicos superficiais ao longo dos anos estudados.
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