DIAGNÓSTICO DE REMANESCENTE FLORESTAL NATIVO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DA USINA SANTA VITÓRIA, NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO- MG
Palavras-chave:
Uso do solo, Vegetação natural, áreas de preservação permanenteResumo
O processo de ocupação da região do Triângulo Mineiro e, especificamente, na área destinada à instalação da Usina Santa Vitória, teve como resultado não somente a geração de riquezas, mas, sobretudo, a contribuição para o déficit da cobertura florestal nativa. O presente trabalho teve como objetivo identificar o uso e a ocupação do solo através de imagens de satélite, quantificando o remanescente florestal nativo na área de interesse da Usina. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica concernente ao tema e, ainda, utilizou-se um software de geoprocessamento para mapear a área através das imagens orbitais cedidas pela Usina. Em conseqüência, apurou-se que na área de influência direta da Usina, que somam 208.200 hectares, os remanescentes florestais nativos existentes ocupam 10,07% da área em estudo; e a atividade principal desenvolvida é a pecuária extensiva. Em relação às áreas de preservação permanente, apenas 10,7% se encontram preservadas. As demais áreas estão com uso bastante diversificados, sendo que a atividade agropecuária ocupa 76,5%. Dessa forma, converge-se ao entendimento que é indispensável à implementação de políticas ambientais voltadas para a recuperação de áreas degradadas, para os sistemas de manejo conservacionistas e, buscando ainda, uma contraprestação para os serviços ambientais prestados.
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