MEDIÇÃO/DETEÇÃO DE NANOPARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR AMBIENTE

Autores

  • Margarida Figueiredo

Palavras-chave:

nanopartículas, ambiente de trabalho, medição de tamanhos, mobilidade elétrica, inercial

Resumo

As nanopartículas constituem o produto final de uma grande variedade de processos físicos, químicos e biológicos, uns naturais e sobejamente conhecidos, outros inteiramente novos e radicalmente diferentes. Devido ao seu reduzido tamanho, muitas destas partículas exibem propriedades completamente distintas das partículas de maior tamanho do mesmo material em resultado da enorme área superficial que possuem. A utilização das nanopartículas no que hoje em dia se designa por “nanotecnologias” irá revolucionar, a curto prazo, praticamente todos os aspetos da atividade humana. Contudo, os progressos e a sustentabilidade destas tecnologias não podem estar dissociados dum profundo conhecimento das propriedades das nanopartículas, designadamente do seu tamanho e distribuição de tamanhos. Apesar de atualmente se assistir a uma verdadeira explosão de técnicas para a medição de partículas nesta gama de tamanhos, especialmente para estudos de segurança ocupacional, a informação disponível na literatura está demasiado confusa e dispersa, especialmente para os utilizadores comuns. O presente trabalho pretende abordar, de um modo sistemático e acessível, o complexo problema da medição de nanopartículas no ambiente de trabalho, ou seja, na forma de aerossol, através de equipamento disponível no mercado e adequado para medições em tempo real (ou quase real). Apesar da grande variedade de alternativas, a seleção recaiu nas técnicas baseadas na mobilidade elétrica das partículas, no seu comportamento inercial e na medição da área superficial total, sendo apresentados os respetivos fundamentos de operação, principais vantagens e limitações. 

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Publicado

2012-11-30

Como Citar

Figueiredo, M. . (2012). MEDIÇÃO/DETEÇÃO DE NANOPARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR AMBIENTE. ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 8(15). Recuperado de https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/3751