EFEITO DA FONTE PROTEÍCA NA ALIMENTAÇÃO DE AVES CAIPIRA MELHORADO® E MUTULINA, SOBRE O RENDIMENTO DE CARCAÇA E CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS DA CARNE
Palavras-chave:
aceitação, aves, rendimento, saborResumo
A produção de aves tem crescido e ocupado um espaço cada vez maior no mercado consumidor, principalmente as aves caipiras e exóticas, as quais estão sendo procuradas devido ao seu sistema de criação natural. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da fonte protéica na alimentação de aves caipira e exótica, sobre o rendimento de carcaça e características orgarnolépticas da carne. Foram utilizados 162 animais, pintainhos da raça Caipira melhorado®, sendo um total de 54 machos, 54 fêmeas e 54 exemplares de mutulinha, animal F1, proveniente do cruzamento de Mutum (Crax fasciolatae) com o galo (Gallus domesticus), alimentados com dois tipos de rações (tratamentos), sendo o primeiro tratamento (T1) ração à base de soja, e o segundo tratamento (T2) com o uso de farinha de minhoca como fonte protéica, durante 120 dias até o abate, onde foi avaliado o rendimento da carcaça, de partes nobres como peito, coxa e sobrecoxa, carcaça inteira, vísceras comestíveis e as características organolépticas da carne em laboratório de análise sensorial. Não houve diferença significativa entre os tratamentos T1 e T2 para rendimento de carcaça. Mediante ao teste de análise sensorial, constatou-se uma semelhança de sabores entre o frango caipira e o frango industrial alimentados com T1, porém a preferência entre os degustadores foi por aves alimentadas com T2. Dentre as aves avaliadas no quesito sabor, a mutulinha se destacou, sendo considerada a mais saborosa para os degustadores.
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