PELÍCULAS COMESTÍVEIS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MURICI

Autores

  • Greice Barbosa
  • Charles Sanchês
  • Rafael Costa
  • Victor Antônio Virgens
  • Roxana Stefane Nascimento

Palavras-chave:

Byrsonima verbascifolia, amido, cerrado, fruteira nativa

Resumo

O presente estudo teve por objetivo avaliar as películas comestíveis como barreira à perda de água e sua influência nas propriedades físico-químicas dos frutos de murici como forma de melhorar a qualidade pós-colheita. Os frutos foram coletados em uma área no município de Angical-BA e transportados para o laboratório de póscolheita da Universidade do Estado da Bahia-UNEB. Os frutos foram armazenados por oito dias em condições ambientais. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com oito repetições e dez frutos por parcela. Os tratamentos constaram da combinação de três tipos de revestimentos (controle, amido de milho a 3% e fécula de mandioca a 3%) e quatro períodos de armazenamento (2; 4; 6 ou 8 dias). Avaliou-se a perda de massa (%); pH; o teor de sólidos solúveis (ºBrix); acidez titulável (% do ácido predominante) e a relação SS/AT. A utilização dessas películas conferiram aos frutos de murici melhores características físico-químicas, porém não foram eficientes no controle de perda de massa fresca. Entretanto, a utilização de películas comestíveis à base de fécula de mandioca e amido de milho, por ser um produto natural, tem futuro promissor na substituição de ceras comerciais, sendo necessários novos estudos com intuito de avaliar diferentes formulações.

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Publicado

2012-11-30

Como Citar

Barbosa, G. ., Sanchês, C. ., Costa, R. ., Virgens, V. A. ., & Nascimento, R. S. . (2012). PELÍCULAS COMESTÍVEIS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MURICI . ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 8(15). Recuperado de https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/3699