RESPOSTA DO SORGO GRANÍFERO À APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES E ÉPOCAS DE INOCULANTE (Azospirillum brasilense) VIA FOLIAR
Palavras-chave:
Azospirillum brasilense, fixação biológica de nitrogênio, produtividadeResumo
Um interesse crescente no uso de inoculante contendo organismos fixadoras de nitrogênio atmosférico tem sido observado e deve aumentar nos próximos anos. A utilização desses organismos pode contribuir com o fornecimento de todo ou parte deste nutriente às plantas, reduzindo custos de produção e proporcionando sustentabilidade a produção agrícola. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica com uso de Azospirillum brasilense foliar em doses crescentes e épocas de aplicação da bactéria na cultura do sorgo granífero em sistema plantio direto. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 2 com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de inoculante via foliar com Azospirillum brasilense (0, 50, 100, 150 e 200 ml ha-1) e dois estádios fenológicos da cultura: estádio 1 (plantas com três folhas completamente expandidas, 18 DAE) e Estádio 2 (plantas com sete folhas completamente expandidas, 25 DAE). Avaliaram-se as características agronômicas e produtividade da cultura do sorgo. Diferenças significativas foram observadas para os diferentes estádios de aplicação e doses de A. brasilense aplicado na cultura do sorgo. A aplicação de A. brasilense proporcionou aumento no índice de clorofila foliar, altura da planta, diâmetro do colmo, massa seca das partes da planta, massa de grãos por panícula e produtividade. A aplicação em diferentes estádios de desenvolvimento influenciou apenas na altura das plantas. A inoculação das plantas de sorgo via foliar com A. brasilense proporcionou melhores resultados nos componentes de produção e na produtividade do sorgo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.