AJUSTE DE MODELOS HIPSOMÉTRICOS PARA ÁRVORES DE Tectona grandis L.f. NO MUNICÍPIO DE MOJÚ, PARÁ
Palavras-chave:
Análise de regressão, inventário florestal, relação hipsométrica, tecaResumo
Objetivou-se neste trabalho ajustar e comparar modelos hipsométricos para selecionar uma equação adequada para estimar a altura de um plantio de Tectona grandis com 13 anos de idade. Para tanto, foi feito um inventário em um plantio seminal de teca localizado no município de Mojú, Mesorregião Nordeste do Estado do Pará. Foram estabelecidas três parcelas de 300 m², resultando em 113 indivíduos medidos. Por meio de uma pesquisa na literatura, 11 modelos hipsométricos foram pré-selecionados e ajustados através do software Statistica. Na avaliação da qualidade do ajustamento das equações, considerou-se o coeficiente de determinação ajustado (R²aj), erro padrão da estimativa em porcentagem (Syx%), desvio médio percentual (DMP) e o valor do teste F. A seleção da melhor equação foi feita com base no menor valor ponderado dos escores dos parâmetros estatísticos (VP), seguida da análise gráfica da distribuição dos resíduos para ratificar a confiabilidade do modelo eleito. Em geral, os modelos ajustados tendem a superestimar a altura da teca. Com exceção das equações 8 e 11, houve pouca variação entre os modelos em relação às medidas de precisão. O modelo Ht = (DAP/(β0 + β1/DAP + β2DAP2))2 + εi apresentou o melhor ajustamento, destacandose pelo maior coeficiente de determinação, melhor desvio médio percentual e por não ser tendencioso, sendo, portanto, mais indicado para estimar a altura total da Tectona grandis.
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