EFEITO DO ESTRESSE SALINO EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE FEIJÃO GUANDU
Palavras-chave:
Cajanus cajan, germinação, crescimento, desenvolvimentoResumo
O experimento foi conduzido no Laboratório de Tecnologia e Análise de Sementes (LAS), do Departamento de Produção Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, no período de 19 a 29 de fevereiro de 2013. Teve como objetivo principal avaliar a qualidade fisiológica das sementes e o crescimento e desenvolvimento das plântulas de feijão guandu (Cajanus cajan), submetidos a diferentes potencias osmóticos com soluções salinas de cloreto de sódio (0,0; -0,3; -0,6; -0,9; -1,2 e -1,5 MPa), através dos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de raiz, parte aérea, massa seca e fresca. Em cada potencial osmótico utilizou-se quatro repetições de 25 sementes, tendo como substrato o papel ‘germitest’ umedecido com solução salina. Com este trabalho pode-se concluir que as sementes e plântulas sofreram influência negativa ao estresse salino, tendo em vista que houve redução do potencial germinativo das sementes e inibição do desenvolvimento das plântulas. Houve redução do potencial germinativo das sementes e do desenvolvimento das plântulas de feijão guandu a partir de potenciais osmóticos inferiores a -0,6 Mpa. O lote de feijão guandu testado mostrou certa tolerância ao estresse salino, pois até o potencial osmótico de -0,3 MPa o potencial germinativo das sementes foi aumentado, enquanto os parâmetros de crescimento e desenvolvimento de plântulas foram estatisticamente iguais entre o tratamento controle e o submetido ao potencial osmótico de -0,3 MPa.
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