ANÁLISE ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO E INOCULAÇÃO FOLIAR COM Azospirillum brasilense
Palavras-chave:
custos de produção, índices de lucratividade, uréia revestida, Zea mays L.Resumo
O nitrogênio é um dos nutrientes mais exigidos pela cultura do milho, porém pela sua dinâmica, ocorrem perdas que podem alterar a produtividade e onera os custos de produção. Assim, o uso de ureia revestida por polímeros é uma das alternativas de manejo para reduzir tais perdas. Objetivou-se com este trabalho verificar o custo de produção e os índices de lucratividade de diferentes doses e fontes nitrogenadas em cobertura, com ou sem inoculação com Azospirillum brasilense via foliar. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições. Os tratamentos utilizados foram: duas fontes nitrogenadas (ureia convencional e ureia revestida por polímero); quatro doses de N (0, 27, 54 e 81 kg ha-1) para ambas as fontes, e com ou sem inoculação com A. brasilense na dose de 100 mL ha-1 aplicado via foliar. A metodologia utilizada na análise econômica foi a do custo operacional total. Estimou-se a receita bruta, o lucro operacional e o índice de lucratividade. Os componentes que mais oneraram o custo de produção do milho foram os insumos. As maiores produtividades e o maior lucro operacional foram obtidos com a aplicação de 27 kg ha-1 de N na forma de ureia convencional. O aumento nas doses de N não proporcionou maiores produtividades, refletindo em baixos índices econômicos. A inoculação das plantas com A. brasilense pouco influenciou o valor final do COT, no entanto, não contribuiu para maiores lucros obtido.
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