ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA NO TRATAMENTO DE PARASITOSES EM COMÉRCIOS DE FITOTERÁPICOS E NUMA COMUNIDADE RURAL EM UBERLÂNDIA- MG
Palavras-chave:
Plantas medicinais, parasitoses, etnobotânicoResumo
A utilização de fitoterápicos pode ser uma alternativa no tratamento de parasitoses, já que visa o equilíbrio e a saúde do organismo afetado por tais infecções. O presente trabalho teve por objetivo resgatar o conhecimento etnobotânico sobre a utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças parasitárias. O local de estudo foi o município de Uberlândia, Minas Gerais, onde foram realizadas entrevistas em casas que comercializam fitoterápicos e com moradores da comunidade rural Olhos D’ Água do município. Foram evidenciadas a utilização de 6 espécies botânicas com características anti-parasitoses. Nas casas fitoterápicas as espécies relatadas foram: erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L.), abóbora (Cucurbita ssp) e batata-de-purga (Operculina macrocarpa L. Urban). Por sua vez, os moradores da zona rural relataram o uso de espécies como: erva-desanta-maria (Chenopodium ambrosioides), losma (Artemisia absinthium L.), semente de abóbora (Cucurbita ssp), semente de melancia (Citrullus lanatus) e semente de mamão (Carica papaya L). A planta mais utilizada, entre todas as relatadas, é a Chenopodium ambrosioides conhecida popularmente como erva-de-santa-maria. As partes mais utilizadas das plantas no tratamento de parasitoses são folhas, sementes e raízes, preparadas comumente por decocção. Os moradores da zona rural obtêm as plantas dos próprios quintais ou de vegetações nativas e as casas fitotérapicas adquirem as plantas na forma desidratada.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.