CARACTERES AGRONÔMICOS E DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE GENÓTIPOS DE SOJA
Palavras-chave:
dissimilaridade genética, Glycine max, mahalanobisResumo
A busca por genótipos adaptados a diferentes regiões e com alto potencial produtivo é fundamental para o agronegócio brasileiro, principalmente tratando-se da cultura da soja. Com este trabalho objetivou-se avaliar a divergência genética entre 22 genótipos de soja, no município de Ituverava-SP, na safra 2009/2010. Foram determinados o número de dias para o florescimento e maturidade, altura da planta na floração e maturidade, altura de inserção da primeira vagem e a produtividade de grãos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A distância generalizada de Mahalanobis (D2) foi utilizada como medida de dissimilaridade entre os pares de genótipos. A partir da matriz de distância genética foi aplicado o método de agrupamento de Tocher. A produtividade de grãos foi o caractere que mais contribuiu para a dissimilaridade genética entre os genótipos de soja, com 19,37%. O agrupamento de Tocher detectou variabilidade genética entre os genótipos e indicou a formação de nove grupos. Assim, a existência de variabilidade genética entre os genótipos estudados permitiu a identificação de materiais dissimilares com caracteres promissores para escolha de genitores de soja. Os cruzamentos indicados considerando como objetivo principal a produtividade de grãos e caracteres agronômicos adequados para a cultura da soja são Emgopa 316 x UFU 12 e Emgopa 316 x UFU 14.
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