FISIOPATOLOGIA DO ESTRESSE OXIDATIVO APÓS ISQUEMIA E REPERFUSÃO CEREBRAL E POTENCIAL NEUROPROTEÇÃO DO PEQUI (CARYOCAR BRASILIENSE)
Palavras-chave:
antioxidantes, compostos fenólicos, isquemia e reperfusão, sistema nervoso centralResumo
As doenças vasculares cerebrais isquêmicas ocorrem em 85 a 90% dos casos e representam uma importante causa de mortalidade no país, sendo ainda responsáveis por consideráveis índices de morbidade. Então, a investigação da fisiopatologia dos mecanismos envolvidos na lesão neuronal e endotelial isquêmica é essencial para projetar novos métodos terapêuticos para a prevenção e tratamento dessas doenças. Diversos mecanismos encontram-se envolvidos na fisiopatogênese da lesão secundária à isquemia e reperfusão, o principal é a formação de espécies reativas do oxigênio. Em condições fisiológicas, seus efeitos tóxicos podem ser prevenidos por algumas enzimas antioxidantes endógenas, e também por outros antioxidantes não-enzimáticos. No entanto, quando a produção se torna excessiva, o estresse oxidativo pode ter um efeito deletério na função e integridade estrutural de tecidos biológicos. Sendo assim, o uso de antioxidantes exógenos, principalmente naturais, tem sido cada vez mais indicado para a prevenção dessas lesões. Então, esta revisão visa elucidar os aspectos fisiopatológicos da isquemia e reperfusão cerebral e a potencial ação antioxidante do pequi do cerrado como futuro método terapêutico.
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