IMPORTÂNCIA DO OÍDIO EM PLANTAS CULTIVADAS: ABORDAGEM EM FRUTÍFERAS E OLERÍCOLAS
Palavras-chave:
Controle de doenças, Oidium sp., Parasita obrigatório, Patógeno-hospedeiro, Problemas fitossanitáriosResumo
O oídio, doença causada pelo fungo Oidium sp., até pouco tempo era considerada secundária pelos produtores de várias fruteiras como mangueira, videira, cajueiro, Spondias, entre outras. Nas olerícolas, esta doença vem causando danos tanto em cultivos de ambiente protegidos como também em condições de campo. No entanto, nos últimos anos, ela vem ocasionando perdas em várias culturas, sendo constatado o aumento gradual de danos irreparáveis, nas folhas, nas flores, e nos frutos, comprometendo o seu valor comercial. O sintoma do oídio é a formação de um revestimento ralo, branco acinzentado e pulverulento sobre o limbo foliar, assemelhando-se a cinza vegetal. Nas olerícolas a doença incide sobre os órgãos verdes da planta, principalmente ramos, pecíolos e folíolos. Os sintomas mais comuns são as lesões verde-claras a amarelo intenso que surgem na página inferior das folhas. No centro destas lesões podem desenvolver-se pontos necróticos formando por vezes anéis concêntricos. Muito raramente desenvolve-se um crescimento fúngico de aspecto aveludado acinzentado, o micélio. Em algumas olerícolas como tomate, melão, melancia quando severamente atacada sofre uma elevada desfoliação que torna o fruto mais susceptível à escaldadura e a irregularidades na maturação do fruto. De uma forma geral, o ambiente pode influenciar o crescimento do oídio, a suscetibilidade da planta hospedeira, a multiplicação, a disseminação, a sobrevivência e as atividades do patógeno, assim como a interação entre a planta hospedeira e o patógeno. O controle químico é uma forma para controlar os ataques de oídio, nesse contexto, devem-se utilizar medidas preventivas de forma a reduzir as possibilidades de instalação do fungo. Por outro lado, o controle alternativo é uma medida não poluente, aplicada preventivamente, visando à redução da intensidade da doença e ao aumento da produção, da produtividade e da qualidade dos produtos agrícolas.
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