CONDUÇÃO DAS PODAS DO CAFEEIRO IRRIGADO POR GOTEJAMENTO CULTIVADO NO CERRADO DE MINAS GERAIS
Palavras-chave:
Coffea arabica L., podas, renovação da lavouraResumo
O cafeeiro cultivado em livre crescimento apresenta redução da produtividade após a quarta ou quinta safras, uma vez que se verifica queda acentuada e progressiva na razão de área foliar da planta. A prática da poda elimina ramos (ortotrópicos e plagiotrópicos) velhos e pouco produtivos, restabelecendo o equilíbrio entre a área foliar e a massa seca total. As podas mais utilizadas na cafeicultura brasileira são de dois tipos: a poda baixa ou recepa e a poda alta ou decote. No presente estudo, foram avaliados dezesseis tipos de poda, variando-se as alturas de corte do ramo ortotrópico, com e sem esqueletamento e com e sem desbrota em cafeeiros da cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, com 11 anos de idade, com a finalidade de verificar o comportamento das plantas em sua recuperação e produção após três safras. Apôs três safras, conclui-se que quanto maior a altura de corte do ramo ortotrópico, maior é a produção do cafeeiro. O cafeeiro, quando esqueletado, não apresentou diferenças significativas em produtividade quando comparado ao não esqueletado, não justificando sua utilização. A prática da desbrota também pode ser dispensada nas condições do presente estudo, pois não apresentaram diferenças significativas em relação às lavouras não desbrotadas.
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