QUALIDADE DE SEMENTES DE Phaseolus vulgaris L. NO CONTEXTO DA SUSTENTABILIDADE

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade de lotes de sementes certificadas e não certificadas de Phaseolus vulgaris, analisando os componentes físicos, fisiológicos e sanitários, visando a sustentabilidade da cadeia produtiva da cultura. O ensaio foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram comparados dois lotes de sementes certificadas da cultivar IPR Tangara e IAC Imperador e dois lotes não certificadas das mesmas cultivares. As amostras de sementes foram submetidas a análise de pureza, e testes de germinação indireto, tetrazólio, frio e de sanidade, além de exame de sementes infestadas/danificadas por insetos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. As sementes certificadas apresentaram maiores taxas de germinação com 92,50% (IAC Imperador certificada) e 89,5% (IPR Tangará certificada), enquanto para não certificadas as porcentagens foram 49% e 62,5% para IPR Tangará e IAC Imperador, respectivamente. Além disso, as sementes certificadas foram mais vigorosas quando submetidas ao teste de tetrazólio com 88% (IPR Tangará certificada) e 87% (IAC Imperador certificada), contudo as não certificadas alcançaram 66% e 59% para IPR Tangará e IAC Imperador, respectivamente. Não foram detectados danos decorrentes da ação de insetos, porém, o teste de sanidade mostrou que todos os lotes estavam contaminados por patógenos, sendo que a cultivar IPR Tangará certificada apresentou o menor índices de contaminação (32,2%). Os lotes de sementes certificadas e não certificadas exibiram respostas diferentes para as variáveis mensuradas, e de modo geral, as sementes certificadas apresentaram melhor desempenho.