AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E DEPENDÊNCIA MICORRÍZICA DO JATOBÁ (Hymenaea courbaril L.)
Palavras-chave:
Micorrizas, Reflorestamento, SolosResumo
Os agricultores familiares da região sudeste do Pará vêm ao longo do tempo
discutindo novos sistemas de produção que sejam mais apropriados à sua realidade
para a conservação ambiental e sustentabilidade. Dessa forma, os fungos
micorrízicos arbusculares podem ser usados como estratégia na promoção da
conservação ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento e o
grau de dependência micorrízica de mudas de jatobá (Hymenaea courbaril L.). O
trabalho foi realizado em Casa de Vegetação de nov/2009 a fev/2010. As sementes
de jatobá foram coletadas no município de Marabá. Antes do plantio essas sementes
foram imersas em água por 20 minutos para a retirada da polpa farinhosa e para
evitar o surgimento de fungos e bactérias que viessem a prejudicar a germinação. O
delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizado no
esquema fatorial de 1 x 3 x 2 x 10, como uma espécie florestal (jatobá), três
tratamentos de inoculação com FMAs (inoculação com G margarita, com S.
heterogama e sem inoculação), dois substratos (solo de barranco Argissolo
Vermelho e solo de barranco misturado com esterco bovino e vermiculita) e 10
repetições. Os parâmetros morfológicos de crescimento (altura, diâmetro do colo e
número de folhas) foram avaliados aos 30 e 60 dias após a germinação. Enquanto
que o grau de dependência micorrízica e esporulação foram avaliados aos 60 dias
após a germinação. O grau de dependência micorrízica do jatobá foi classificado
como uma planta facultativa e o fungo com maior taxa de esporulação foi a espécie
Gigaspora margarita.
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