ÁREAS VERDES URBANAS: UM ESTUDO DE CASO
Palavras-chave:
Espécies arbóreas, Ecologia Urbana, planejamentoResumo
A arborização urbana proporciona vantagens à saúde da população e ao ambiente. Em razão disso, foi realizada uma análise quanti-qualitativa da arborização urbana na vila Bernardino Bogo em Mandaguaçu/Pr. Os parâmetros da arborização analisados foram: identificação da espécie, o porte, a origem, fiação da rede elétrica, a posição do plantio e a qualidade das árvores. Através da análise dos dados verificou-se 257 indivíduos vegetais de porte arbóreo e arbustivo, sendo que a árvore oiti (Licania tomentosa (Benth.) Fritsch) corresponde a 72,4% dos indivíduos e a sibipiruna (Caesalpinia pluviosa DC.) a 18,7%. Observou-se que L. tomentosa e C. pluviosa foram encontradas acima do recomendado. Entre os indivíduos encontrados, destaca-se a coreutéria (Koelreuteria paniculata Laxm.), murta (Murraya paniculata (L.) Jack.) de origem nativa e resedá (Lagerstroemia indica (L.) Pers.) como exótica. A condição do sistema radicular, 46,5% de todos os indivíduos analisados apresentavam afloramento de raízes afetando a calçada e cerca de 52,3% sem afloramento e somente 1,2% com afloramento na área livre da pavimentação. Apenas 14% possui uma área adequada com canteiro, piso drenante. Este resultado é alarmante, o processo de urbanização acarreta inúmeras alterações ambientais, como por exemplo, a diminuição da infiltração da água no solo, provocando enchentes, assoreamento e erosões. A partir destas analises, propõemse a criação de um guia de arborização, a mudança da lei municipal de arborização, a qualificação de profissionais habilitados e a realização de podas adequadas. O planejamento urbano necessita ser repensado de forma sustentável para que a população e o meio ambiente não sofram com os problemas atuais apresentados nestas áreas.
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