ANÁLISE DO CARBONO ESTOCADO DE INDIVÍDUOS PERFILHADOS CONSIDERANDO DIFERENTES METODOLOGIAS
Palavras-chave:
Assimilação de carbono, Biomassa acima do solo, Gases de efeito estufaResumo
As florestas, além da rica biodiversidade, estocam o carbono da atmosfera na biomassa acima e abaixo do solo. A biomassa acima do solo (AGB) é fundamental para a quantificação do carbono. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi analisar o estoque de carbono entre os anos de 2015 e 2017, bem como a contribuição de cada espécie e comparar a variação na característica de interesse por meio de duas metodologias diferentes quanto ao perfilhamento dos indivíduos. A área de estudo localiza-se em um remanescente florestal no município de Lavras, Minas Gerais. Foram consideradas duas metodologias para a quantificação do estoque de carbono, em que a primeira considera cada perfilho como um indivíduo e a segunda em que se considera a transformação dos diâmetros em diâmetro geométrico. Estimou-se a AGB e o estoque de carbono para o fragmento. Por fim, analisou-se o Incremento Periódico Anual de Carbono. No total, houve um decréscimo de 1,34% da quantidade de carbono nos dois anos de estudo. Observou-se que o método considerando cada bifurcação como uma árvore obteve uma diferença de 1,25% a mais quando comparada com a forma comum de se tratar uma árvore bifurcada em análises da vegetação nativa. As espécies Copaifera langsdorffii Desf. e Xylopia brasiliensis Spreng. corresponderam em média 18,57% e 13,63% da porcentagem total de carbono, representando grande importância ao fragmento.
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