ESTIMATIVA DE PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO SAFRINHA POR IMAGENS DE SATÉLITE LANDSAT 8

Resumo

As técnicas de Sensoriamento Remoto vêm sendo utilizadas de forma promissora para a estimativa da produção e produtividade das culturas e obtenção de parâmetros biofísicos de superfície. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi estimar variáveis biofísicas,  evapotranspiração, biomassa e produtividade do milho, por meio do algoritmo SEBAL e de imagens do satélite Landsat-8 de quatro datas da safra 2019. Com 57 e 73 dias após a semeadura, em 19 de abril e 05 de maio, respectivamente, os valores de NDVI confirmaram que o milho estava no ápice de sua biomassa, em pleno crescimento. E em 06 de junho o milho já estava em ponto de murcha permanente. A maior evapotranspiração foi em 19 de abril: 3,81mm dia-1 (talhão A) e 3,79 mm dia-1 (talhão B). O ápice da produção de biomassa estimada também foi nesta data, assim como as demais variáveis, com médias de 59% (talhão A) e 43% (talhão B) maiores quando comparadas com a última data avaliada no final do desenvolvimento da cultura. A produtividade avaliada em campo, obtida pelos maquinários agrícolas da propriedade, foi de 106 sacas por hectare ou 6360 kg ha-1 para ambos os talhões. Isto indica que a produtividade potencial estimada por imagem de satélite foi maior em 18% e a produtividade real estimada foi subestimada em 12%.