RELAÇÃO ENTRE RENDA DO AGRONEGÓCIO E EMISSÃO DE CO2eq NO BRASIL: Uma análise entre 1994 e 2018
Palavras-chave:
Agropecuária, carbono, economia, mudança climáticaResumo
As emissões diretas do setor agropecuário totalizaram 492,17 milhões de toneladas de CO2 equivalente, no ano de 2018, colocando o País como o terceiro maior emissor global pela agropecuária. Quando considerado a Mudança de Uso da Terra, o País ocupa a segunda posição como maior emissor de gases do efeito estufa. Mesmo com a intensa emissão de gases provenientes da intensificação das produções, o agronegócio brasileiro contribui de forma significativa no que se refere a segurança alimentar no mundo e também para o equilíbrio da balança comercial do País. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo analisar as emissões de CO2 equivalente da produção Agropecuária Brasileira e das mudanças de uso do solo entre os anos de 1994 e 2018 em relação ao PIB brasileiro no mesmo período para verificar se há o aumento das emissões tanto da produção quanto das mudanças de uso do solo, uma vez que o PIB do Agronegócio aumenta significativamente a cada ano no País. O estudo concluiu que as emissões agropecuária tem crescido ao longo dos anos assim como o PIB das atividades. Portanto, é de extrema importância o setor se preocupe em realizar pesquisas para auxiliar na diminuição do impacto que a atividade agropecuária causa nas emissões de gases do efeito estufa, entre eles o CO2. Porém, as emissões por mudanças de uso do solo apresentou uma queda brusca desde 2004, estandocorrelacionada negativamente com o PIB do agronegócio, ou seja, o desmatamento vem diminuindo ao longo dos anos.
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