DIFUSÃO DE FORRAGEIRAS ADAPTADAS À CAATINGA: UMA ESTRATÉGIA PARA A PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL
Palavras-chave:
forragicultura, nutrição animal, semiáridoResumo
Sabe-se que a região semiárida tem a criação animal como vocação sociocultural, no entanto ainda tem-se a alimentação do rebanho como fator de custo elevado com impacto no custo final de produção. Embora a caatinga, vegetação predominante no Território do Sisal, seja rica em diversidade de espécies forrageiras, não se percebe o seu uso como fonte nutricional na dieta dos animais. Nesse sentido, esse estudo objetivou identificar o conhecimento dos produtores a cerca de quatro forrageiras, Ora- pro-nobis (Pereskia aculeata), Cunhã (Clitoria ternatea), Palma (Opuntia sp) e Pornunça (híbrido formado do cruzamento natural da mandioca com maniçoba) a partir de questionários digitais, onde foram obtidos os seguintes resultados: das 40 pessoas que participaram todas as 40 (100%) conhecem a Palma, 7 (18%) conhecem a Ora-pro- nobis, 6 (15%) Cunhã, e, 3 (8%) conhecem a Pornunça. Os dados de questionários, sistematizados, foram importantes para definir estratégias a fim de difundir o conhecimento dessas forrageiras, e, posteriormente, realizar ações com vistas à popularização. Foi então realizado um dia de campo com palestras, oficinas e treinamento com produtores de comunidades locais, no qual apresentou-se as demais espécies, formas de cultivo, composição nutricional e formas de conservação e oferta. Concluiu-se que embora o semiárido tenha uma grande diversidade de plantas forrageiras, fazem-se necessárias ações de pesquisa e extensão que apresentem e motivem o uso das forrageiras de ocorrência natural e/ou cultivadas a fim de reduzir os custos de produção sem prejuízos a saúde do rebanho.
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