CASCA DE MARACUJÁ: ASPECTOS GERAIS, PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS, APLICAÇÕES E PERSPECTIVAS
Palavras-chave:
Albedo, Pectina, Resíduos de processamentoResumo
O maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims f. Flavicarpa) é a espécie de maracujá mais comercializada no mundo. A contribuição mássica das cascas e sementes pode variar de acordo com o fruto de 40 a 60% e, por isso, tem se buscado aplicações para esses subprodutos, que compõem a geração de 54 mil toneladas de resíduos por ano. Esse trabalho apresenta uma revisão das principais aplicações da casca do maracujá (PFP – Passion fruit peel), foram utilizados artigos científicos e revisões bibliográficas prioritariamente publicados após o ano de 2016. Os resultados foram divididos em cinco temas principais: Elaboração de farinha de PFP e caracterização; Extração de pectina de PFP; Propriedades tecnológicas da PFP; Aplicações terapêuticas; Aplicações tecnológicas. A PFP possui alto teor de fibras em sua composição, por isso, tem sido muito utilizada na extração de pectina com metodologias convencionais e não convencionais. Além disso, PFP é “fonte” de Zinco e Cobre e tem “alto teor” de Magnésio, Manganês e Ferro, de acordo com os critérios da legislação brasileira. Geralmente, formulações com altos teores de PFP são menos aceitas sensorialmente. A presença de compostos cianogênicos também foi reportada, mas não foram encontrados relatos de intoxicação devido a seu uso. Os resultados desse trabalho sugerem que a PFP tem sido estudada majoritariamente para aplicações tecnológicas que visam seu alto teor de fibras, como elaboração de filmes, material para encapsulação, como ingrediente alimentício funcional.
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