A INCLUSÃO DAS TICs COMO INSTRUMENTO DIDÁTICO AO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Palavras-chave:
novas tecnologias, prática pedagógica, aprendizagem na Matemática, paradigma dominanteResumo
Atualmente, a utilização de novas tecnológicas de Informação e Comunicação (TICs), no ambiente escolar, tem sido bastante discutida por vários pesquisadores da área no país, especialmente, no ensino da Matemática. Neste artigo são elencados os resultados obtidos numa pesquisa realizada em uma escola pública municipal de educação básica na cidade de Cachoeira dos Índios – PB, cuja finalidade foi verificar como os docentes de Matemática incluem estes instrumentos tecnológicos em sua prática pedagógica, isto é, no desenvolvimento de ambientes de aprendizagem na Matemática, do 6º ao 9º do Ensino Fundamental. Desta forma, o recurso de coleta de dados empregado foi um questionário, dividido em três partes, sendo que, na primeira, analisou-se aspectos sociodemográficos, como por exemplo, o grau de escolaridade e o tempo que exerce o magistério; na segunda, avaliou-se a profissão docente, como os motivos da escolha pela profissão e de desmotivação em continuar a exercê-la; e na terceira, verificou-se aspectos das novas tecnologias, como a frequência destas nas aulas de Matemática, bem como sobre o uso do laboratório de informática. Assim, constatou-se que a maioria dos professores possui formação de nível superior em Matemática, e, que estão desmotivados em continuar com a docência devida, principalmente, à desvalorização da profissão no país. Além disto, estes trabalhadores afirmaram que possuem desconhecimentos sobre o uso das TICs na Matemática, somando-se a falta de incentivos por parte da direção da escola e/ou coordenação pedagógica. No entanto, ratificam que tais recursos podem favorecer na construção de conhecimentos matemáticos, colaborando a concepção de um espaço de investigação e relevância à aprendizagem para os estudantes. Para tanto, os resultados dissertados, nesta obra, comprovam que as TICs são um importante mecanismo na ruptura do paradigma dominante, que é o ensino tradicional matemático brasileiro.
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