ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE Colletotrichum gloeosporioides, AGENTE CAUSAL DA ANTRACNOSE EM PALMÁCEAS
Palavras-chave:
Óleos essenciais, Euterpe oleraceae, Colletotrichum gloeosporioidesResumo
A Amazônia é o centro da biodiversidade de várias espécies de plantas frutíferas, nativas e plantas medicinais. O açaizeiro, principalmente nas mudas apresenta várias doenças fitossanitárias destacando-se a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) e fusariose (Fusarium solani e F. moniliforme). O presente estudo teve por objetivo verificar a viabilidade da utilização de óleos essenciais de buriti, murmuru e patauá in vitro na inibição de crescimento micelial de C. gloeosporioides, isolado de plantas de açaí. Material com sintomas de antracnose foi coletado em viveiros da região do Alto Juruá e os óleos essenciais foram adquiridos junto à empresa Juruá Eco Extrativismo. Discos de micélio com 0,5 cm de diâmetro das culturas purificadas foram transferidos para placas contendo de meio MEA 2% (extrato de malta e agar), submetidos à câmara de crescimento BOD à temperatura de 15°, 20°, 25°, 30° e 35°C e fotoperíodo de 12 ho ras. Com base nos resultados da avaliação do efeito da temperatura no crescimento micelial, foram testados três óleos essenciais (murmuru, buriti e patauá) nas concentrações de 1, 5, 10, 15, 20 e 50µL/mL em meio MEA 2% e testemunha sem qualquer adição. Verificou-se que as temperaturas com melhor resposta de crescimento do patógeno foram a de 25º e 30ºC. E dentre os óleos essenciais estudados se destacou o óleo de buriti com maior efeito inibidor, em que, concentrações a partir de 15, 20 e 50µL/mL apresentaram maior efeito inibidor. Todos os óleos utilizados mostraram-se como possíveis alternativas no biocontrole de antracnose apresentando crescimento inferior quando comparado com a testemunha.
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