COMPATIBILIDADE DE TOMATEIRO SOB DIFERENTES PORTAENXERTOS E MÉTODOS DE ENXERTIA EM SISTEMA ORGÂNICO
Palavras-chave:
Adubação orgânica, Muda, Lycopersicon esculentumResumo
O trabalho teve como objetivo avaliar a compatibilidade de tomateiro sob diferentes portaenxertos e métodos de enxertia em sistema orgânico. O experimento foi conduzido no sítio ecológico Seridó durante o período de abril a julho de 2013. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 X 3, com 12 tratamentos e 5 repetições, com 3 plantas por tratamento. O enxerto de tomate utilizado foi IPA-6, enxertados em três portaenxertos: Jurubeba Vermelha (Solanum stramonifolium), Jurubebão (Solanum lycocarpum) e Jiló (Solanum gilo), usando os métodos encostia lateral, encostia de topo, fenda dupla e fenda simples. As variáveis analisadas foram: porcentagem de pegamento da enxertia, porcentagem de sobrevivência após o transplantio, diâmetro do caule do enxerto e portaenxerto 2 cm abaixo e acima do ponto de enxertia (mm), índice de compatibilidade e altura de plantas (cm). Houve características de incompatibilidade para o portaenxerto jurubebão, portanto não é recomendado como portaenxerto em tomateiro. O jiló obteve os melhores desempenhos, pois proporcionou maior índice de plantas sobreviventes, maior diâmetro do enxerto, portaenxerto e altura de plantas. O método fenda dupla conferiu maior porcentagem de pegamento da enxertia e maior diâmetro do enxerto em todos os tratamentos. O jiló e a jurubeba tiveram melhor afinidade com os métodos fenda dupla e fenda simples, por apresentarem maior taxa de pegamento da enxertia, maior diâmetro e melhor desenvolvimento em altura de plantas. Portanto conclui-se que os melhores portaenxertos são jiló e jurubeba, e os métodos de enxertia são fenda dupla e fenda simples.
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