VALORES DE PH DE XAMPUS DE USO EM CÃES

Autores

  • Hérica Makino
  • Rita de Cássia Neves
  • Valéria Régia Sousa

Palavras-chave:

acidez cutânea, canino, pele, xampus

Resumo

A pele, que é o maior órgão do corpo, possui diversas funções, sendo uma delas a de proteção. No total a pele possui três componentes de defesa: uma barreira química, uma física e uma microbiológica. Participando dessa defesa, a acidez da pele desempenha uma função fundamental, pois possui uma natureza ácida que oferece um ambiente apropriado para a manutenção de bactérias componentes da microbiota natural e uma ação antimicrobiana para bactérias patogênicas. Assim, a alteração de pH por agentes emulsificantes como xampus pode alterar a permeabilidade da barreira epidérmica da pele de caninos. O objetivo desse trabalho foi verificar o pH de vários xampus veterinários de higienização rotineira e de uso terapêutico. Para este fim, analisou-se o pH de 65 xampus (40 de higienização e 25 terapêuticos) por meio de pHmetro e de fita reativa, em iguais condições ambientais e água destilada (pH 5,2) como solvente. Houve concordância nos valores obtidos nos dois métodos. Nos resultados, 10,77% dos xampus de higiene e terapêuticos apresentaram pH entre três e quatro, o que pode provocar irritação cutânea; 69,23% apresentaram pH entre cinco e seis, considerados ligeiramente ácidos; e por último, 20% dos xampus apresentaram pH sete, o que não interfere na microbiota cutânea. 

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Publicado

2014-12-01

Como Citar

Makino, H. ., Neves, R. de C., & Sousa, V. R. . (2014). VALORES DE PH DE XAMPUS DE USO EM CÃES . ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 10(19). Recuperado de https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/2426