FOSFITOS NO CONTROLE IN VITRO DE Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii

Autores

  • Renata Pinho
  • Thaís Viçosa
  • Bruna Pozzebon
  • Ketlen Raisa Rodrigues
  • Mireli Bergmann

Palavras-chave:

crescimento micelial, mofo branco, murcha de esclerócio

Resumo

Dentre os fatores limitantes para o aumento do potencial produtivo da soja, estão as doenças causadas por patógenos fúngicos, como o mofo branco (Sclerotinia sclerotioum) e a murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii). Dessa forma, objetivou-se com esse estudo, avaliar o potencial de fosfitos de cobre, zinco e potássio, no controle in vitro de Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii. Para isso, avaliou-se o efeito de fosfitos no índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM), na produção de escleródios, e o efeito de doses do fosfito de zinco, no índice de velocidade de crescimento micelial dos dois patógenos. Os dados obtidos mostraram que o tratamento com fosfito de zinco reduziu o crescimento micelial de S. sclerotiorum e S. rolfsii em 95 e 93%, respectivamente, quando comparados com a testemunha (100% de crescimento micelial). Com relação a produção de escleródios, o fosfito de zinco e o fosfito de potássio (A) reduziram em 93% a produção de escleródios de S. rolfsii. Contudo, para S. sclerotiorum, não foi possível realizar essa avaliação, pois o patógeno não produziu escleródios durante o período avaliado. Ao avaliar-se o efeito de doses de fosfito de zinco, escolhido por ser o mais eficaz no teste de redução do crescimento micelial, observou-se que a dose 8 mL.L-1 foi a mais eficaz para os dois patógenos. Dessa forma, pode-se concluir que a suplementação do meio de cultura com fosfito de zinco é eficaz no controle in vitro de Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii.

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Pinho, R. ., Viçosa, T. ., Pozzebon, B. ., Rodrigues, K. R. ., & Bergmann, M. . (2019). FOSFITOS NO CONTROLE IN VITRO DE Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii. ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 16(29). Recuperado de https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/234