FOSFITOS NO CONTROLE IN VITRO DE Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii
Palavras-chave:
crescimento micelial, mofo branco, murcha de esclerócioResumo
Dentre os fatores limitantes para o aumento do potencial produtivo da soja, estão as doenças causadas por patógenos fúngicos, como o mofo branco (Sclerotinia sclerotioum) e a murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii). Dessa forma, objetivou-se com esse estudo, avaliar o potencial de fosfitos de cobre, zinco e potássio, no controle in vitro de Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii. Para isso, avaliou-se o efeito de fosfitos no índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM), na produção de escleródios, e o efeito de doses do fosfito de zinco, no índice de velocidade de crescimento micelial dos dois patógenos. Os dados obtidos mostraram que o tratamento com fosfito de zinco reduziu o crescimento micelial de S. sclerotiorum e S. rolfsii em 95 e 93%, respectivamente, quando comparados com a testemunha (100% de crescimento micelial). Com relação a produção de escleródios, o fosfito de zinco e o fosfito de potássio (A) reduziram em 93% a produção de escleródios de S. rolfsii. Contudo, para S. sclerotiorum, não foi possível realizar essa avaliação, pois o patógeno não produziu escleródios durante o período avaliado. Ao avaliar-se o efeito de doses de fosfito de zinco, escolhido por ser o mais eficaz no teste de redução do crescimento micelial, observou-se que a dose 8 mL.L-1 foi a mais eficaz para os dois patógenos. Dessa forma, pode-se concluir que a suplementação do meio de cultura com fosfito de zinco é eficaz no controle in vitro de Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii.
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