ASTENIA CUTÂNEA EM EQUINO – RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Cicatrização atrófica, Genética, Pele HiperextensívelResumo
A astenia cutânea é uma doença autossômica recessiva, causada por uma mutação que influencia de forma negativa o metabolismo do colágeno. Afeta cavalos da raça Quarto de Milha e seus cruzamentos. Geralmente se manifesta em animais jovens, próximos aos dois anos de idade e é caracterizada por pele fina e hiperextensível, que lacera facilmente em situações corriqueiras, cursando com feridas, hematomas, seromas, dificuldade de cicatrização e cicatrizes atróficas, com padrão de distribuição no dorso do animal. As primeiras lesões estão relacionadas com o início da doma e ao uso de selas, quando podem ocorrer pequenos traumas. A doença só se manifesta em animais homozigotos, porém animais heterozigotos atuam como carreadores da doença e, em casos de cruzamentos consanguíneos, a prole tem maior chance de ser acometida. O diagnóstico da doença é, geralmente, realizado com o exame clínico e o histórico do animal, considerando também o histórico genético. Entretanto, exames histopatológicos e moleculares (PCR /DNA) devem ser considerados na confirmação do diagnóstico. Por não haver cura, a maioria dos tutores opta pela eutanásia dos animais quando diagnosticados. Este artigo tem como objetivo divulgar esta enfermidade na Medicina Veterinária a partir do relato de um caso de astenia cutânea em equino da raça Quarto de Milha, de nove anos, atendido na cidade de Jataí - Goiás.
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