CAUSAS DE CONDENAÇÕES DE FRANGOS DE CORTE RELACIONADAS A MANEJO E AMBIÊNCIA
Palavras-chave:
abate, avicultura, climatologia, descarte, manejoResumo
Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de aves, sendo necessários padrões de qualidade rigorosos para garantir um produto que atenda às exigências do consumidor. Vários fatores contribuem para a perda da qualidade das carcaças e neste sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar relações entre temperatura e condenações de abate, para diminuir as condenações através de mudanças de manejo. Conduziu-se o estudo em uma granja em Uberaba – MG, onde os animais foram divididos em 6 lotes e preenchidas planilhas abordando ambiência, densidade populacional de frangos e sanidade. A densidade populacional utilizada variou entre os lotes, sendo a maior densidade utilizada no lote 3 (14,4 aves/m2) e a menor no lote 1 (11,18 aves/m2). Com relação a temperatura, o lote 1 registrou menor temperatura e maior mortalidade. Em relação as condenações parciais, as causas mais frequentes foram contusão/fratura, seguida de contaminação, dermatose, dermatite e por último, sangria inadequada. Já nas condenações totais, a principal causa foi caquexia, seguida de aspecto repugnante, sangria inadequada, contaminação e síndrome ascítica. O lote que demonstrou maior percentual de condenações foi o lote 4 e o lote que mostrou menos condenações foi o lote 2, todavia, estes não demonstraram correlação com as alterações de temperatura. Conclui-se, que a maioria das causas de condenação podem ser minimizadas através de melhor manejo e que a mortalidade foi maior nos lotes criados com temperatura abaixo do ideal no período inicial, confirmando a importância da manutenção de boas condições de ambiência na criação de frangos.
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