CARACTERÍSTICAS DA TERMORREGULAÇÃO ANTES E APÓS DIFERENTES TEMPOS DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM FRANGOS DE CORTE

Resumo

Objetivou-se investigar o efeito do estresse por calor após uma, duas ou três horas em características termorreguladoras de frangos de corte avaliadas aos 41 dias de idade. Foram alojados 560 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb®, distribuídos em 16 boxes com 35 aves em cada boxe. Do primeiro ao 13º dia de idade foram criados em temperatura ambiente ideal. No 14º dia foram criados em quatro ambientes térmicos sendo um em conforto térmico e os outros três ambientes sob temperatura ambiente elevada por uma, duas e três horas, respectivamente. Aos 41 dias de idade antes do estresse pelo calor e depois foram mensurados as temperaturas da crista, cabeça, asa, dorso e pata e a temperatura cloacal e calculou-se a temperatura superficial média (TSM). No momento das avaliações mediram-se as temperaturas do ar e do globo, umidade e velocidade do ar. Foram calculados a média e o desvio-padrão das medidas de termorregulação para os quatro ambientes térmicos nos períodos antes e após estresse térmico. O teste t não-pareado foi utilizado para comparar a média do grupo antes com o grupo depois do estresse por calor em cada ambiente térmico. As temperaturas cloacal e superficiais, após exposição ao calor nos três ambientes térmicos (1h, 2h e 3h), foram superiores às temperaturas avaliadas antes do estresse. Concluiu-se que após serem submetidos a diferentes tempos de exposição às altas temperaturas, frangos de corte da linhagem Cobb® com 41 dias de idade aumentaram a temperatura superficial média e cloacal.