HIDROCEFALIA CONGÊNITA EM CÃO – RELATO DE DOIS CASOS
Palavras-chave:
hidrocéfalo, líquido cefalorraquidiano, ventrículos cerebraisResumo
A hidrocefalia congênita é uma afecção, que acomete mais frequentemente cães de raças de pequeno porte, decorrente do aumento de volume de líquido cefalorraquidiano dentro do sistema ventricular, com consequente dilatação e destruição do parênquima cerebral. Este trabalho teve como objetivo relatar dois casos desta anomalia. O primeiro de uma cadela, da raça Pinscher, com 42 dias de idade e o segundo de uma cadela, da raça Maltês, 18 meses de idade. As cadelas foram encaminhadas ao setor de Patologia Animal da Universidade Federal de Uberlândia para realização de necropsia. Macroscopicamente verificou-se, dentre outras alterações, aumento de tamanho da caixa craniana, alargamento de fontanelas, assimetria dos telencéfalos e dilatação dos ventrículos laterais, que estavam preenchidos por demasiada quantidade de líquido citrino. Microscopicamente foi possível observar, em fragmentos de córtex cerebral e cerebelar, aumento do espaço perivascular e vasos repletos de hemácias, que caracterizou edema e congestão de cérebro e cerebelo. A detecção da hidrocefalia na idade da cadela Maltês é incomum, já que a maioria dos animais que manifestam a doença não atinge à idade adulta. A reunião de achados clínicos, anatomopatológicos e de imagem permitiu o diagnóstico de hidrocefalia congênita.
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